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    ADOTE UMA NASCENTE: Projeto de Restauração realizado em parceria com a RSC identifica indivíduos de espécie ameaçada de extinção no Riacho Fundo I

    População com mais de 20 indivíduos de Lobelia brasiliensis é identificada no Parque Ecológico e Vivencial do Riacho Fundo I               População com mais de 20 indivíduos de Lobelia brasiliensis é identificada no Parque Ecológico e Vivencial do Riacho Fundo I

     

    Um tesouro escondido no meio do Cerrado. Endêmica do Distrito Federal, uma população com mais de 20 indivíduos de Lobelia brasiliensis foi identificada no Parque Ecológico e Vivencial do Riacho Fundo I. Considerada rara, a espécie nativa foi localizada próximo de uma das três nascentes do Parque, durante as ações de restauração realizadas dentro do Programa Adote uma Nascente.  Coordenado pelo Instituto Brasília Ambiental, o programa prevê a adoção de nascentes por iniciativas particulares. O projeto é realizado pelo negócio de impacto VerdeNovo Sementes Nativas em parceria com a Rede de Sementes do Cerrado e conta com o apoio da CNP Brasil.

    De acordo com a Bióloga e CEO da VerdeNovo, Bárbara Pachêco, a iniciativa visa conservar as nascentes do Distrito Federal. “Nosso trabalho consiste na restauração ecológica com objetivo de trazer de volta o Cerrado para o entorno destas nascentes. É super importante entender a importância e relevância da conservação e restauração das nascentes do parque para o abastecimento hídrico do DF. Plantar água e proteger nossas nascentes é urgente no DF. As ações contam também com apoio de voluntários, moradores locais, funcionários do Ibram e agentes do Parque”, afirma.  

    Ao detalhar sobre o trabalho restauração que vem sendo desenvolvido no local, a especialista explica que as nascentes foram nomeadas como A, B e C. “Preservada quase que em sua totalidade, atualmente a nascente A sofre ameaças de invasões, com o avanço dos loteamentos nas proximidades. Com o registro da população de Lobelia brasiliensis no local, temos acompanhado o crescimento e propagação das plantas, colocamos placas para orientar os visitantes e fizemos o cercamento para que esta nascente continue saudável”, pontua.

    Com uma grande área degradada e a invasão de espécies exóticas no entorno, as ações na nascente C foram diversificadas. “Mais próxima da sede do Parque a nascente do Buriti requer uma série de ações. Já fizemos, acima do leito da água, o plantio de mudas na estação chuvosa 2020/21.Com o objetivo de conter o processo erosivo realizaremos o plantio de sementes nas próximas chuvas. Hoje, a nascente do Buriti, como todas as demais nascentes, tem uma relevância impar para o abastecimento do DF”, completa Bárbara Pachêco.

     

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