A atuação da Rede de Sementes do Cerrado (RSC) também se expressa na incidência política em defesa da restauração ecológica como política pública com base comunitária, inclusiva e respeitosa à sociobiodiversidade do Cerrado.
Participamos ativamente de articulações estratégicas, como a Araticum – Articulação pela Restauração do Cerrado, da qual somos cofundadoras, e o Redário, que reúne 27 redes e grupos de coletores de sementes em todo o Brasil, e no qual integramos o Comitê Gestor. Por meio dessas articulações, contribuímos com propostas e debates técnicos que vêm fortalecendo a restauração ecológica em escala no país.
Também atuamos na elaboração e subscrição de notas técnicas que visam influenciar políticas públicas e aprimorar marcos regulatórios, contribuindo diretamente para que o Brasil alcance a meta de restaurar 12 milhões de hectares até 2030, conforme os compromissos assumidos em acordos internacionais e reforçados no Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg).

Além disso, promovemos o debate público e o reconhecimento da restauração ecológica como ferramenta de transformação social por meio da nossa coluna mensal no jornal Brasil de Fato DF, na qual divulgamos artigos de opinião sobre temas como inclusão produtiva, conservação, justiça socioambiental e mudanças climáticas — sempre a partir da perspectiva de quem vive e cuida do Cerrado.

Com base na prática em campo e na escuta dos territórios, nossa atuação em políticas públicas busca garantir que a restauração seja, de fato, um instrumento para conservar o bioma, combater as desigualdades e responder aos desafios climáticos do presente e do futuro.