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    Salve o Cerrado! Segundo episódio do Podcast Semeando traz iniciativas que buscam a conservação e restauração do bioma

    Com o objetivo de mostrar que existem pessoas e organizações que têm feito a diferença, não só na restauração de áreas degradadas, bem como na conscientização sobre a importância de conservar o bioma, o segundo episódio do Podcast Semeando Cerrado traz a atuação da Rede de Sementes do Cerrado (RSC), que há 20 anos trabalha em iniciativas que reduzem os impactos da degradação no Cerrado.

    Considerado a caixa d’água do Brasil, é no Cerrado que está armazenada a água que formam as nascentes de oito das doze bacias hidrográficas do Brasil.  A degradação do bioma causa um desequilíbrio no ecossistema, trazendo impactos como o aumento das temperaturas, crise hídrica e a extinção de espécies que compõem a nossa fauna. Durante a entrevista, o analista ambiental do ICMBio, Alexandre Sampaio destaca que mudar esta realidade é um desafio possível. “Para isso precisamos mudar a visão sobre as áreas de vegetação nativas, sobre o cerrado. Precisamos entender que estamos intimamente relacionados a este tipo de vegetação, de ambiente e, é necessário conservar”, reforça.

    Sampaio destaca ainda, que ao contrário de outros países, não precisamos chegar ao extremo da degradação. “No Brasil, ainda temos muita área de vegetação nativa. Podemos trabalhar para restaurar o que foi degradado e conservar o que temos. Nós temos ferramentas para isso, as ferramentas para a integração da produção com conservação só precisamos utilizar e valorizar esse meio de vida, essa nova economia que está surgindo fortemente. É possível ter uma economia mais sustentável, ter qualidade de vida a longo prazo, sem degradar o Cerrado”, acrescenta.

    Conservar a sociobiodiversidade do Cerrado tem sido a missão da RSC, que com a produção e comercialização de sementes nativas, já restaurou mais de 300 hectares de áreas degradadas. Também entrevistada nesta edição, a Presidente da instituição, Camila Motta explica como é feito o trabalho socioambiental com as comunidades da Região da Chapada dos Veadeiros. “Nós promovemos, com estes coletores, cursos de capacitação que abordam sobre as espécies, coleta, manuseio e armazenamento das sementes, para que conheçam todo o processo da restauração. Ao longo dos anos alcançamos muitos resultados, o principal deles foi a mudança de comportamento, pois eles começaram a ver a importância do Cerrado em pé. A venda das sementes ampliou a renda destas famílias, reduzindo a desigualdade social e atualmente os coletores atuam como multiplicadores na valorização do Cerrado brasileiro”, destaca a Presidente.  

    Confira a entrevista completa! Para ouvir o Semeando, é só acessar: https://open.spotify.com/show/4RtIPG0QRIyr3UW3UFmrpx

    Publicado em 16/09/2021

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