A diretoria da Rede de Sementes do Cerrado (RSC) realiza nesta sexta-feira, 31, uma Assembleia Geral Extraordinária com associados efetivos da instituição. A iniciativa pretende adequar os objetivos institucionais, ao adequar a descrição dos serviços desempenhados por meio da revisão e atualização do estatuto implementado em 2017. De acordo com a Vice-Presidente Anabele Gomes, a RSC tem tido, atualmente, um papel amplo no processo de restauração do Cerrado. “Esse papel engloba não só a produção de sementes nativas para a restauração, mas tudo que elas movem. Sendo assim, o Estatuto precisa refletir o todo o trabalho que está sendo, efetivamente, realizado”, pontua.
O novo documento destaca que além de atuar na promoção da conservação da sociobiodiversidade do Bioma Cerrado, por meio da geração, troca e disseminação de conhecimento e da articulação de parcerias, a RSC tem conectado a academia, sociedade e governo, contribuindo com soluções práticas e inovadoras para a cadeia da restauração ecológica inclusiva, desde a coleta de sementes até as políticas públicas, gerando valor para o Cerrado em pé. Outro ponto mencionado no Estatuto é o apoio aos restauradores e gestores ambientais, o que proporciona oportunidades de melhoria de vida aos povos do Cerrado e benefícios sociais, ambientais e econômicos para a sociedade em geral.
Com o novo documento, a Rede de Sementes do Cerrado busca não somente destacar seu papel social e de fortalecimento de comunidades, mas também se adequar às novas legislações ambientais, além de incluir a possibilidade de pesquisa com interface com laboratórios e ampliação da participação institucional em editais e projetos.
A partir da aprovação, o novo estatuto entrará em vigor após seu registro em cartório e publicização no site da RSC.
Publicado em 30/03/2023