Marcando mais uma importante etapa do calendário da restauração ecológica, a Rede de Sementes do Cerrado (RSC) e a Associação Cerrado de Pé (ACP) deram início, nesta segunda-feira, 21, ao recebimento de sementes de espécies arbóreas coletadas em diversas comunidades entre os meses de agosto e outubro. A entrega das sementes de árvores nativas começou pela comunidade quilombola Kalunga Vão do Moleque, incluindo as comunidades de Maiadinha, Taboca e Capela.

Vice-presidente da RSC e coordenadora do Núcleo de Produção de Sementes, Natanna Horstman, explica que as sementes serão utilizadas em diversos projetos ambientais, entre eles o Projeto Águas Cerratenses: semear para brotar, executado pela RSC em parceria com a Semeia Cerrado e a ACP. “A RSC atende diversas iniciativas, consolidando-se como uma referência na produção de sementes do Cerrado para a restauração ecológica em larga escala no Brasil. Estamos trabalhando em parceria com várias comunidades e vamos receber uma quantidade significativa de sementes de árvores”, acrescentou.

De acordo com a coordenadora, a expectativa é que, em 2024, sejam entregues à instituição 15 toneladas de sementes de árvores. “Essas sementes são fundamentais para dar continuidade às ações de restauração de áreas degradadas. Cada semente representa uma nova chance de fortalecer a conservação do Cerrado”, enfatizou Natanna.

Ao longo da semana, espera-se a coleta de sementes provenientes de localidades como Cavalcante, Teresina de Goiás, Colinas do Sul e de assentamentos rurais, como Esusa, Assentamento Silvio Rodrigues e Real I, localizados nos municípios da região.