Prestes a completar seus 20 anos como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a Rede de Sementes do Cerrado (RSC) deu início nesta segunda-feira, 1º, às comemorações desta importante data com o lançamento de sua nova identidade visual.

Refletindo o compromisso da RSC com a restauração ecológica e a valorização dos povos cerratenses, a reformulação da marca destaca a importância do Cerrado como bioma, além de ressaltar as inovações e parcerias que têm marcado a trajetória da instituição. “A nova identidade visual tem muito a ver com esse novo momento da RSC que se apresenta como uma rede articulada, transformadora, relevante, participativa e dinâmica, promovendo a restauração ecológica inclusiva como uma forma de transformar a vida das comunidades do Cerrado”, destaca Anabele Gomes, Presidente da RSC.
A gestora ressalta ainda que a nova identidade visual celebra o legado da instituição e aponta para o futuro reforçando o compromisso com a conservação do Cerrado e o desenvolvimento das comunidades cerratenses. “Com a nova marca, a Rede de Sementes do Cerrado reafirma seu propósito de ser um veículo de transformação, utilizando as sementes para regenerar a terra, mas também para transformar vidas e fortalecer comunidades”, completa.

O novo logotipo mantém o símbolo do fruto do Chichá, uma espécie nativa do Cerrado conhecida por sua dispersão de sementes e seu papel na semeadura direta. Responsável pela criação da nova identidade visual, a diretora de arte da RSC Luana Santa Brígida, explicou que o novo design apresenta o fruto maduro do Chichá com contornos orgânicos e dinâmicos, enfatizando a naturalidade e vitalidade da espécie. “Mantemos o Chichá, que é uma espécie arbórea distribuída no Cerrado, com dispersão por fauna e sementes que caem no solo. O símbolo inclui o fruto maduro do Chichá, com ângulos e traços mais dinâmicos e um contorno mais orgânico. As sementes caídas do Chichá remetem à semeadura direta, a principal técnica utilizada pela Rede de Sementes do Cerrado, que envolve a dispersão de sementes diretamente no solo, sem a necessidade de mudas. Assim, o design é dinâmico, orgânico e com sementes já dispersando”, detalhou.

A tipografia do novo logotipo também foi modernizada. As letras maiúsculas destacam "Rede" e "Cerrado", sublinhando a importância do bioma como um nome próprio e valorizando seu significado. Os contornos arredondados e a estética orgânica refletem a conexão com a natureza e a abordagem inclusiva da RSC. Além do logotipo principal, a marca oferece versões alternativas para diferentes aplicações, incluindo um formato vertical e uma versão simplificada apenas com o símbolo, garantindo flexibilidade e consistência em diversas mídias e materiais.

Ainda segundo a diretora de arte, a nova identidade visual é complementada por uma paleta cromática de tons terrosos, com destaque para o terracota, uma cor histórica da Rede. A escolha de tons menos saturados visa conectar a marca ainda mais com a terra e a sustentabilidade. A tipografia utilizada combina uma fonte tradicional com serifa, evocando a origem acadêmica da RSC, e uma fonte sem serifa, mais moderna, que torna a comunicação acessível a todos os públicos. “A tipografia do logotipo destaca letras maiúsculas, todas em caixa alta. A palavra 'Rede' e a letra 'C' de 'Cerrado' são destacadas com maiúsculas para enfatizar a importância do bioma, tratando-o como um substantivo próprio. As modulações variáveis e os contornos arredondados mantêm a estética orgânica”, acrescenta Luana Santa Brígida.

Confira o manual de uso da nova identidade visual da RSC – (MANUAL)