Diante do sucesso da implantação do Projeto Águas Cerratenses: semear para brotar com as instituições públicas e propriedades privadas, a partir de 2023 as áreas de atuação do projeto passarão de seis para 15 municípios goianos. A ampliação tem como foco atender a demanda de restauração ecológica de gestores dos municípios vizinhos que objetivam aderir ao projeto, uma vez que estas áreas são bastante relevantes por estar na região do Vão do Paranã, no qual o Rio é um dos maiores afluentes do Rio Tocantins, bem como integram as Áreas de Preservação Ambiental e Parque Ecológico Estadual, como o de Terra Ronca.

Coordenadora do Projeto, Alba Cordeiro destacou que os municípios possuem ainda grande produção agrícola, o que possibilita a adesão de novos proprietários com a demanda de restauração. “Além disso é uma área que apresenta muitos assentamentos rurais e isso foi levado em consideração”, disse. A bióloga pontuou ainda que os próximos passos serão o contato com as secretarias municipais de Meio Ambiente e órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

Financiado pelo Fundo Socioambiental CAIXA e executado pela Rede de Sementes do Cerrado (RSC), em parceria com a Semeia Cerrado e Associação Cerrado de Pé (ACP), o Projeto “Águas Cerratenses: semear para Brotar visa a restauração de 800 hectares de Cerrado, por meio do fortalecimento da cadeia de produção de sementes nativas de base comunitária para geração de renda familiar, bem como a sensibilização e envolvimento das propriedades rurais.

Este ano, as ações de restauração de áreas degradadas foram iniciadas em Minaçu, Cavalcante, Teresina de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, São João da Aliança e Niquelândia. Com a ampliação, passam a atuar Colinas do Sul, São Domingos, Flores de Goiás, Água Fria de Goiás, Guarani, Posse, Nova Roma e Planaltina de Goiás.