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    Parceiros elaboram estratégias para 2020 durante oficina de Desenvolvimento Institucional


    Oficina de Desenvolvimento Institucional – Foto: Camilla Mota/RSC

    Dando continuidade às ações do Programa de Desenvolvimento Institucional da Associação Cerrado de Pé, a Rede de Sementes do Cerrado (RSC), realizou nos dias 08 e 09 de dezembro, na Oca Brasil, em Alto Paraíso de Goiás (GO), o 4º encontro com os coletores de sementes. A ação teve como foco avaliar o trabalho desenvolvido este ano, com a coleta e vendas de sementes e planejar 2020. Mais de 20 pessoas, dentre coletores de sementes, diretoria e voluntários, da Associação Cerrado de Pé, e equipe técnica do Projeto CEPF participaram da Oficina mediada pelos consultores Regina Erismamm e Alberto Erismamm.

    No encontro Regina Erismamm reforçou a necessidade de profissionalizar, cada vez mais, a Associação e, destacou o papel da RSC neste processo. As atividades levaram o grupo a diagnosticar os desafios enfrentados e propor alternativas para cada ponto mencionado. Divididos em grupos, os participantes relacionaram as conquistas obtidas em 2019 e traçaram metas para 2020. Sobre este ponto, a consultora orientou que “não basta escrever os objetivos, mas eles devem ser apresentados com base na disponibilidade de cada membro em contribuir com sua execução, cumprindo o cronograma de atividades proposto de modo que promova um ganho comum”, disse Regina.

    Gerente do Projeto Mercado de Sementes e Biodiversidade, Camilla Mota, detalhou o progresso da equipe. “A disseminação da técnica de semeadura direta, custo e benefício socioambiental, em relação do plantio de mudas contribuiu com o crescimento do nosso trabalho no Cerrado. A melhora do beneficiamento de sementes agregou valor ao produto, pois colocamos no mercado sementes nativas de qualidade”, evidenciou. Mesmo diante dos inúmeros avanços, a bióloga reforçou que um dos grandes desafios da RSC atualmente é conscientizar os compradores da importância dos pedidos com antecedência para o planejamento sustentável das coletas.

    Com o objetivo de melhorar a logística do trabalho após análise das principais falhas e acertos em 2019, os participantes traçaram oito metas a serem executas no próximo ano. Dentre os principais pontos estabelecidos estão conscientização dos coletores para atuarem como multiplicadores; mobilizar pessoas para o voluntariado; cumprir do cronograma de ações e prazo para entrega das sementes.

    A Associação Cerrado de Pé possui cerca 60 famílias de coletores associados. Em 2019, foram comercializadas, pela RSC, três toneladas de 50 espécies nativas do Cerrado, coletadas por estas famílias ,em cinco municípios na Região da Chapada dos Veadeiros. A oficina foi realizada em parceria com ISA, UnB, IEB, Oca Brasil e ICMBio, financiada pelo CEPF e Good Energies.

    Publicado em 18/12/2019

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