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    Para garantir variabilidade e qualidade nos lotes, RSC e ACP realizam o processo de homogeneização de sementes

    A equipe técnica da Rede de Sementes do Cerrado (RSC) e Associação de Coletores Cerrado de Pé (ACP) iniciaram, esta semana, de 28 de outubro a 1º de novembro, o processo de homogeneização de sementes nativas, um procedimento que envolve a mistura e organização de diversas espécies coletadas em diferentes regiões da Chapada dos Veadeiros (GO). Essa etapa, também chamada de "mistura de sementes", é fundamental para garantir a qualidade e a variabilidade genética dos lotes destinados à restauração ecológica. A ação acontece na Casa de Sementes da ACP em Alto Paraíso de Goiás (GO).

     

    Vice-presidente da RSC e coordenadora do Núcleo de Produção de Sementes, Natanna Hostmann, explicou que, nesta etapa, cerca de sete toneladas de espécies de árvores e arbustos nativos passam pelo processo de homogeneização. “A mistura de sementes é uma prática fundamental para fortalecer a diversidade e a resiliência ecológica em projetos de restauração. A técnica assegura uma diversidade genética equilibrada, que contribui na preservação das espécies para a adaptação das áreas plantadas em diferentes condições ambientais ao longo do tempo”, detalhou.

     

    As sementes nativas têm um papel fundamental na restauração de áreas degradadas, promovendo a manutenção dos ecossistemas e contribuindo com a mitigação da crise climática. Vale destacar que além da recuperação ambiental, a produção de sementes gera renda para centenas de famílias, agregando as comunidades locais na pauta da restauração ecológica. As sementes comercializadas pela RSC são coletadas pelos integrantes da Associação de Coletores Cerrado de Pé, que é composta por assentados, pequenos produtores rurais e quilombolas do território Kalunga.

    Publicado em 31/10/2024

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