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    Em parceria com empresa de restauração, RSC inicia a recuperação de áreas degradadas no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

    Monitoramento de indicadores  no diagnóstico - Foto Barbara PachecoMonitoramento de indicadores durante o diagnóstico no Jardim Maytrea - Foto Bárbara Pachêco

    Em parceria com a VerdeNovo Sementes Nativas e com apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF, Critical Ecosystem Partnership Fund) e do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), a Rede de Sementes do Cerrado (RSC) deu início na última semana, ao processo de restauração de dez hectares de áreas degradadas no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

    De acordo com a Presidente da RSC, Camila Motta, após o mapeamento das áreas que necessitam de recuperação, quatro delas foram definidas como prioritárias para restauração ecológica. O trabalho será realizado no Sertão Zen, Jardim de Maytrea, Mulungu e na região do Córrego dos Ingleses que foi afetada pelos incêndios ocorridos, no Parque, em 2017 e 2019. “Os locais têm características e histórico de degradação distintos. Nosso desafio é trabalhar técnicas específicas em cada um deles e com isso obtermos o melhor resultado sobre a restauração ecológica nestes diferentes panoramas”, acrescenta a Presidente.

    Representante do negócio de impacto VerdeNovo Sementes Nativas, a bióloga Bárbara Pachêco, detalha sobre as áreas restauradas.  “No Sertão Zen e Jardim Maytrea temos áreas de campo úmido, mas com algumas peculiaridades. O Sertão Zen é uma trilha degradada, em estado de erosão com quase 5km de trilha e difícil acesso. No Jardim Maytrea, trabalharemos dentro da restauração ecológica a comunicação regenerativa, pois as entradas de visitantes em áreas não permitidas estão causando a degradação do local. A comunicação será uma das ferramentas de restauração ecológica, pois a conscientização aproxima o visitante do trabalho que faremos e previne a degradação da área”, completa.

    Ainda segundo a bióloga, na vereda do Córrego dos Ingleses assim como o Mulungu serão utilizadas várias técnicas de restauração, dentre elas o plantio por meio da semeadura direta. Além da semeadura, a equipe implantará no Mulungu novas técnicas de manejo do capim exótico e a restauração ecológica conectada com a atração de abelhas e fauna diversa. A iniciativa de restauração no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros terá diversos aspectos inovadores e contará com a parceria da comunidade acadêmica e instituições locais como a Associação de Coletores Cerrado de Pé. 

    Vale reforçar que as sementes são coletadas por pequenos produtores rurais, assentados e quilombolas que integram a Associação. Além da conservação ambiental, a atividade gera renda para mais de 60 famílias da região da Chapada dos Veadeiros que coletam cerca de 70 espécies nativas do Cerrado.

    Publicado em 18/08/2021

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