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    Coletores de sementes do Oeste Baiano participam de capacitação promovida pela RSC

    Com o objetivo de aprimorar a qualidade das sementes, desde a coleta até a comercialização, a Rede de Sementes do Cerrado (RSC), em parceria com a Associação Cerrado de Pé (ACP), promoveu, nos dias 17 e 18 de agosto, uma capacitação para os coletores da Associação Rede de Sementes do Oeste da Bahia (Arsoba). O workshop "Semeando o Futuro" foi realizado em Luís Eduardo Magalhães (BA), no Assentamento Rio de Ondas, e na Escola Municipal Manoel Rodrigues de Carvalho, em São Desidério (BA).

    Com uma programação diversificada, o workshop incluiu palestras e atividades práticas. Dentre os temas abordados, os coletores aprenderam como funciona a casa de sementes, desde a chegada das sementes até o processo de homogeneização. Discutiram também sobre a lista de potenciais espécies e como é estabelecida a precificação das sementes.

    Vice-presidente da RSC e coordenadora do Núcleo de Produção de Sementes, Natanna Horstmann, explicou a dinâmica das atividades: “Visitamos dois núcleos da Rede do Oeste da Bahia. No sábado, discutimos sobre os acordos da Cerrado de Pé, que são essenciais para o bom funcionamento da associação. Observamos um grupo muito organizado, com sementes de excelente qualidade, e diversos acordos já em operação”, detalhou.

    Ainda de acordo com Natanna Horstmann, no segundo dia a equipe foi ao Sítio Rio Grande visitar um grupo mais novo de coletores. “Com eles, falamos sobre questões essenciais para quem está começando, como a importância do beneficiamento para garantir a qualidade das sementes. Também abordamos os princípios do associativismo e sua relevância para o trabalho em grupo”, evidenciou a vice-presidente da RSC.

    Diretor de Restauração da ACP, Claudomiro Cortes, destacou que o treinamento abordou o papel multifacetado dos coletores, que vai além da coleta de sementes. “Na Cerrado de Pé, os coletores são responsáveis por atividades como o preparo do solo, o plantio, a manutenção de áreas restauradas e a gestão das casas de sementes. O coletor não é só o coletor, ele faz várias atividades e é parte integral desse processo”, ressaltou.

    Para ele, a capacitação foi um excelente momento para a troca de experiências. “Nesses cursos que a gente dá, nós aprendemos muito, e isso nos motiva cada vez mais. Percebemos que não estamos sozinhos, que em outros lugares e em outros estados, existem grupos que se espelham em nosso trabalho. Acho legal que, quanto mais pessoas envolvemos nesse trabalho de coleta, beneficiamento e restauração, mais perto chegamos da nossa meta, que é coletar e plantar sementes na quantidade de estrelas no céu”, acrescentou.

    Casa de Sementes
    A equipe da RSC e da Cerrado de Pé também contribuíram com informações relacionadas à Casa de Sementes, uma vez que o grupo possui uma Casa de Sementes recém-inaugurada. “A troca de experiências foi muito enriquecedora, tanto em relação aos acordos institucionais quanto ao funcionamento das casas de sementes. Além disso, apresentamos a novidade dos capins que eles querem incluir na coleta para o próximo ano”, completou Natanna Horstmann.

    A capacitação foi realizada com o apoio financeiro do Parque Vida Cerrado, que viabilizou o workshop e suas atividades práticas, proporcionando aos coletores a oportunidade de aprimorar suas técnicas e conhecimentos.

    Publicado em 20/08/2024

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