Técnicos municipais participam de capacitação em mapeamento de RL e APP promovida pela equipe do projeto Águas Cerratenses

Servidores das Secretarias de Meio Ambiente dos municípios de Niquelândia e Alto Paraíso de Goiás participam, nesta segunda e terça-feira, 27 e 28 de junho, do curso sobre os métodos e procedimentos para levantamento de passivos ambientais em Reserva Legal (RL) e Área de Preservação Permanente (APP). Promovida pelo Projeto “Águas Cerratenses: semear para brotar”, a capacitação acontece das 9h às 12h e das 14 às 17h, na Secretaria de Meio Ambiente de Alto Paraíso (GO) e ministrada pela consultora em geoprocessamento, Marizete Cerqueira.

Voltado para os técnicos das SEMAS, que já possuem conhecimento na área ambiental, o curso irá abordar Fundamentos de Cartografia e Sensoriamento Remoto. A consultora explica que esse é um conteúdo de nivelamento para que os técnicos possam realizar atividade prática no software QGIS. “E um nivelamento básico de cartografia e sensoriamento remoto para eles realizarem a atividade prática de levantamento dos passivos no software QGIS. Eles vão precisar fazer download de imagens de satélite, por isso a abordagem do sensoriamento remoto. Eles também irão fazer análise nessas imagens, por isso é importante abordar o conteúdo de escalas e sistemas de referências. O QGIS é um software livre de sistema de informação geográfica que permite a visualização, edição e análise de dados georreferenciados”, completa Marizete.

Executado pela Rede do Cerrado (RSC), em parceria com a Associação Cerrado de Pé (ACP) e Semeia Cerrado, o projeto “Águas Cerratenses: semear para brotar” visa restaurar, por meio da semeadura direta, cerca de 800 hectares de áreas degradadas do Cerrado até 2024.

Financiado pelo Fundo Socioambiental CAIXA, o projeto tem como público-alvo, os proprietários rurais que necessitam recuperar Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL). A iniciativa busca ainda o fortalecimento da cadeia produtiva de sementes nativas de base comunitária, uma vez que a produção de sementes nativas para a restauração ecológica proporciona a geração de renda a partir do Cerrado, atuando de forma inclusiva e contribuindo para a conservação e restauração deste importante bioma brasileiro.